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A mostrar mensagens de agosto, 2005

Putice.

Já arderam centenas de milhar de héctares. Causas naturais? Dificilmente arderia tal porção florestal por causas naturais. Mas isto não é novo. É, aliás, óbvio. Então porque ardem tantos héctares de floresta? A meu ver, se bem que impressionisticamente , isto deve-se ( mais uma vez ) aos rendimentos económicos que esta situação proporciona. 1 Desde logo, no orçamento de Estado: uma soma gradualmente mais avultada tem vindo a ser reservada ao combate aos fogos florestais e a futuros apoios às vítimas. Em relação a estes dinheiros, a verdade é que nunca sabemos o que é feito deles: primeiro, porque a aplicação do capital público é tudo menos transparente; segundo, às vítimas são prometidos apoios, mas isso raramente se concretiza; terceiro, porque não se nota que a capacidade de combate ao fogo aumente, visto que ano após ano testemunhamos a impotência dos bombeiros e as suas evidentes carências de equipamento. Esta situação, só por si má, vai sendo remediada de duas maneiras: contrataçã

Antero Power

Porque o título introduz o texto e porque este fala por si, refiro apenas que esta é uma transcrição do texto IV de Antero de Quental - Prosas Sócio-políticas/publicadas e apresentadas por Joel Serrão/Colecção Pensamento Português/Imprensa Nacional - Casa da Moeda/Abril de 1982. Hope you enjoy and learn something with it. " O que toda a gente vê ou a política numa lição Um dia um certo número de indivíduos reúnem-se na praça pública: Concorre a gente. E começam a gritar: A gente apinha-se. Uma terça-parte garotos e vadios, Outra, mulheres, O resto, gente que vem ver - para rir - julgando que serão bêbados. Ora um destes indivíduos sobe aos ombros dos outros e diz: - O Povo geme! - A multidão agita-se. - A Liberdade é um direito santo!! - A multidão freme. - O Povo quer ser livre!!! - A multidão urra. - Derrubemos os tiranos!!!! - A multidão rui. Ora, outros indivíduos estão reunidos numa grande casa e dizem: - O povo geme - Logo, aumentem-se 5 por cento. - A liberdade é um direito

Bush vs Zarqawi ?

" Escrevo sem hesitação: as bombas sobre Nagasáqui e Hiroxima foram o mais brutal acto de terrorismo da história contemporânea " - Miguel Portas, no DN de 6/08/2005. À volta desta frase, pouco mais ou menos, João Miguel Tavares, do DN, escreveu duas meias colunas intituladas "Miguel Portas e Hiroxima I e II" ( DN de 12/8/2005, pp. 5 ). Podemos ler, nessas magnifícas peças de jornalismo critíco, que não faz sentido algum saber se Bush é maior ou menor terrorista que Zarqawi, ridicularizando inclusivamente a dita questão - tantas vezes, pelos vistos, debatida nas "tertúlias" do BE - com um "mas é tão giro..." [falar sobre isso]. Ora bem, até certo ponto, o senhor Tavares até escreve com nexo, nomeadamente quando diz que o conceito de "terrorismo de Estado" pode ser algo de inútil, já que aos ditos actos habitualmente se aplicam outros termos, como massacre ou "genocídio", nas palavras do referido senhor. Muito bem. Quer-se com i

Demo-cracia

Impressionante como as mais poderosas democracias do Mundo são descaradamente tiranas, sujas, manipuladoras, mentirosas, incoerentes; enfim, anti-democráticas - no entanto, pregam e impõem esta organização, mesmo a quem não está receptivo. Já não chegava a merda chocante que os EUA têm feito nestes últimos 4 anos - atenção: "merda" segundo os novos padrões e contornos que se têm generalizado e banalizado desde o 11/9, porque já desde há muito que eles não são melhores que aqueles que acusam e atacam; agora também a Inglaterra joga a dinheiro com a vida das pessoas! A sua polícia, a consagrada Scotland Yard , matou um imigrante brasileiro com 7 tiros na cabeça e um no peito (!) por nada - ou melhor, por causa deste paradoxal Terrorismo internacional , que, a meu ver, tem tanto de aterrorizante como de falso. Mas se isto já era mau, pior ficou hoje [24/8/2005], quando anunciaram que, "por razões extraordinárias", todas (!) as cinco câmeras de vigilância da fatídi