Da greve dos professores ao exame de Português dos 12.º anos (em parceria - não tão 'estreita' quanto eu desejaria - com a Rita)
Quando a opinião publicada, muito afoitada às roufenhas declarações dos sindicalistas profissionais, trata de propagar a ideia de que o ME deveria ter adiado o exame de Português dos décimos-segundos anos, então quaisquer hipóteses de tirar de debaixo dos escombros alguma lógica ainda com vida ficam boamente postas de lado. Mário Nogueira, cara da FENPROF e braço da Resistência do Bigode luso, desgraçadamente em agonia nos nossos escanhoados dias, defendia a requintada tese de que os acontecimentos de ontem, nomeadamente a apresentação por parte da tutela de uma nova data para os milhares de alunos que ficaram sem realizar o exame, eram prova de como estava ao alcance do ME desde logo remarcá-lo e, assim, "evitar a confusão nas escolas". A ideia é a tal ponto absurda, de tal maneira um contra-senso, que uma palavra me preenchia a mente à medida que os microfones da rádio me faziam c...