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A mostrar mensagens de janeiro, 2007

Movimento perpétuo

Quanta impotência! Esgotamo-nos em conversas de café e de jantar mais, ou menos, acesas, com maior ou menor grau de revolta, com fundamentação ou apenas com maledicência - que se vê de sobremaneira difundida, eventualmente liberada e valorizada de forma a controlar e manter os ditos (na perspectiva dalguns, ditosos) "brandos costumes" dos portugueses. Tantas são as falácias propagandeadas pelos nossos políticos, tal é a abrangência e a magnitude da corrupção e do nepotismo, tantos os princípios e comportamentos errados que todos temos; de tal modo que estaremos arredados dalgum dos vários caminhos positivos existentes, e com que ímpeto fatalista insistimos em fechar os olhos a esta situação - que impotência !, exacerbada pela popular desistência - ao ponto de ter cabimento fazer uma cortante pergunta retórica: achas que Portugal vai, algum dia, melhorar? No âmbito governamental e de políticas de desenvolvimento, insiste-se em megalomanias da conveniência exclusiva dos megalóm

"If you´re not affected then you´re not paying attention!"

AAH! O nosso triste, soturno deprimente-revoltanteAH! cosmos político está atulhado, oh, imundíce! , De pessoazinhas mesquinhas, reles p aranóicas-neuróticas AH! , com as suas questiúnculas umbiguistas, De homenzinhos rasteiros, complexados-afectados AH! , com as suas disputas desprezíveis pelos poleiros e pelos tachos, De seres vazios, espartilhados ... é confrangedor ... Os vossos desideratos devassos fazem-me urticária AH! Eis o que sois: balofos, cabeçudos, c´os vossos enganadores bureis, aninhados junto dos vossos correlegionários! Não passam de ordinários comensais na mesa de nós-todos AH! , Oh, animais! ENOUGH, ENOUGH, ENOUGH! Fico cheio de fezes. Vou cagar.

Os Sem Grandes Portugueses (?)

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É muito interessante consultar e submeter a análise a lista obtida através do programa "Os Grandes Portugueses" da RTP1. Nalguns casos, p´la própria eleição de algumas figuras, noutros, p´los lugares de destaque que lhes foram atribuídos. Noutros ainda, por ambas as coisas! Para ilustrar, sem mais delongas, vejam-se alguns casos ( abrir lista «90 mais» ): 79.º Hélio Pestana (!!!) - Deu um contributo fundamental na formação de várias gerações de jovens portugueses com a sua participação na série juvenil Morangos com Açúcar. Qual Gil Vicente! Qual Almeida Garrett!; 76.º Ricardo Araújo Pereira (!!) - Deu um contributo ímpar na criação de conteúdos para conversas de café e imitações (más) em ambientes familiares. Maior do que o de Bocage, sem dúvida; 69.º Cristiano Ronaldo (!!) - Deu um contributo inolvidável para todos os portugueses que jogam nas alas ou em apoio directo ao ponta-de-lança, bem como aos portugueses marcadores de livres e de pontapés de canto. D. Maria II?

Sobre o referendo de 11/2

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Há certamente muito a dizer sobre o referendo do próximo mês. Em primeiro, parece-me importante vincar bem a ideia de que vai a votos a despenalização da prática do aborto, e não a temática do aborto, em geral (patente na pergunta corriqueira por ocasião dalguma troca de palavras acerca do referendo “ Tu concordas com o aborto? ”) ou a sua liberalização – e há quem aponte que a pergunta que vai a referendar está mal formulada, que se refere mais a liberalização que a despenalização – levanta-se o véu da suspeita de que todo este alarido será mais areia para os olhos que um verdadeiro levantamento popular? Em segundo, ocorre-me dizer que subjaz ao referendum de 11/2 um mal (eventualmente) menor: ou Sim ou (no caso, não se tratam de sopas ) Não. Ou se está a favor ou se está contra. Ou se está connosco ou se está contra nós. Ou se escolhem o modernismo e a liberdade ou se escolhem os pensamentos retrógrados e sexistas. Ou a libertinagem, a desresponsabilização, ou a prevenção, os val