Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2006

Quantas crises?

“Temos que nos manter resistentes Como o Xanana Gusmão ... Mas lutar contra quem e contra quê É o que nos separa Corrupção não se vê E os novos ditadores não têm cara Para quê lutar, falar? Para quê pensar? Prefiro isolar-me deste mundo ...” MC XEG Está mal o nosso país – mandava, para dar o mote. Aguardaria. Certamente alguém iria reagir. Certamente concordante. Certamente iria ter mais uma hipótese de observar aquele balançar de cabeça em anuência, aquele olhar sabido, de sobrolho afectado, aquele esgar instantâneo, já repetido, representativo da impotência perante a inegável realidade. Proclamaria ainda Isto tem que dar uma grande volta . Uma pequena mudança das expressões verificar-se-ia, certamente: o aceno de cabeça seria mais pronunciado, as pálpebras ficariam levemente cerradas, as pestanas bem puxadas em arco para o meio da testa enrugada, a boca ainda emudecida de lábios quase inexpressivos, sem os cantos arrebitados. Não me quedaria por ali, insistente, e acrescentaria Que

Um cafézinho, fachavôr.

“O unanimismo conduz (...) à indiferença e esta à desistência, porta aberta para a manipulação.” Fernando Dacosta “Com um povo maioritariamente não esclarecido, não há voto que tenha influência.” MCK Qual o sentido de sociedade humana senão o dos progressos individual e colectivo, um em função e produto do outro, em saudável inter-relação, por sua vez motivada e promovida pela inteligência honesta, pelo bom-senso relativo, pelo contraditório fundamentado, pela informação imparcial e pertinente, na forma e conteúdo. Pois o que se opõe a isso? A díspar distribuição da riqueza material e social, o degredo moral e ético, ambos fomentados pelas prioridades transviadas, pela incompetência das mentes, pela fraqueza das carnes, pela cultura de facilitismo e de conformismo. Qual a nossa função, quiçá missão, senão a de participar e de contribuir para a evolução infinita da civilização, do intelecto humano e das suas maiores criações, como a escola, a comunicação social? Como poderemos fundament

Fé, senhores Josés, penas, apelo - o que for.

Qu´hoje-e-sempre sejam dias-de-ver-e-não-d´olhar! Mas, dizei-me, qu´outra qualidade de cegos temos sido, senhor José? Dizei-me, lh´imploro! Revoltado, claro, com este marasmo generalizado! Até quando uma reacção, um reflexo que seja? Pois se víssemos, nã-só olhássemos, que teríamos na vez desta plutocracia, desta cleptocracia, deste nepotismo, desta democracia? Oh!, tampouco me sabe responder? Pois que pena, pois que rosário de penas! O irei desfiando num pranto, ora pois, que me resta? Será que me satisfaz, será que o satisfaz, senhor José?, o sentimento, mesmo que ilusório ou, até, presunçoso, de dever cumprido? Pois que m´apego às obras dos poucos como o senhor, senhor José, qu´inspiram, qu´ensinam, que norteam e motivam e, acima de tudo, não cessam de nos abastecer da mais cara, da mais essencial, da mais preciosa das fontes d´energia: a FÉ! Um grande bem-haja, senhor José!

[Também quero! falar da] TLEBS

Imagem
Glossário prático: TLEBS - Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário ( http://www.dgidc.min-edu.pt/TLEBS/terminologia.asp ); "(...) é um dicionário que qualquer pessoa pode ter no seu computador [através do sítio oficial] e resulta de um trabalho de nove anos que envolveu 15.000 professores de Português (...)*". Texto: Como s´intenta demonstrar no título que encabeça este post , já muito se falou, e em poucos dias, da TLEBS. Esta terminologia oficial vem substituir uma versão que vigorou 22 anos, desde 1984 (ano de bela colheita, tomo a liberdade d´acrescentar), e, como todas as acções do Ministério da Educação (ME), tem sido atacada vigorosamente por diversas vozes, de maior ou menor destaque da nossa sociedade. Sem embargo, note-se que têm também vindo a público opiniões favoráveis e defensoras das medidas inerentes a esta revisão - de modo que se tem gerado na imprensa escrita uma discussão ligeira à volta deste assunto. Dum lado: há os que protestam c