Fé, senhores Josés, penas, apelo - o que for.

Qu´hoje-e-sempre sejam dias-de-ver-e-não-d´olhar! Mas, dizei-me, qu´outra qualidade de cegos temos sido, senhor José? Dizei-me, lh´imploro! Revoltado, claro, com este marasmo generalizado! Até quando uma reacção, um reflexo que seja? Pois se víssemos, nã-só olhássemos, que teríamos na vez desta plutocracia, desta cleptocracia, deste nepotismo, desta democracia? Oh!, tampouco me sabe responder? Pois que pena, pois que rosário de penas! O irei desfiando num pranto, ora pois, que me resta? Será que me satisfaz, será que o satisfaz, senhor José?, o sentimento, mesmo que ilusório ou, até, presunçoso, de dever cumprido? Pois que m´apego às obras dos poucos como o senhor, senhor José, qu´inspiram, qu´ensinam, que norteam e motivam e, acima de tudo, não cessam de nos abastecer da mais cara, da mais essencial, da mais preciosa das fontes d´energia: a FÉ!
Um grande bem-haja, senhor José!

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