Movimento perpétuo
Quanta impotência! Esgotamo-nos em conversas de café e de jantar mais, ou menos, acesas, com maior ou menor grau de revolta, com fundamentação ou apenas com maledicência - que se vê de sobremaneira difundida, eventualmente liberada e valorizada de forma a controlar e manter os ditos (na perspectiva dalguns, ditosos) "brandos costumes" dos portugueses. Tantas são as falácias propagandeadas pelos nossos políticos, tal é a abrangência e a magnitude da corrupção e do nepotismo, tantos os princípios e comportamentos errados que todos temos; de tal modo que estaremos arredados dalgum dos vários caminhos positivos existentes, e com que ímpeto fatalista insistimos em fechar os olhos a esta situação - que impotência !, exacerbada pela popular desistência - ao ponto de ter cabimento fazer uma cortante pergunta retórica: achas que Portugal vai, algum dia, melhorar? No âmbito governamental e de políticas de desenvolvimento, insiste-se em megalomanias da conveniência exclusiva dos megalóm...