Diário de um índio: popular felicidade pateta
Sem que alguém lhes dê essa ordem, os artistas (em especial músicos e escritores) proclamam a felicidade das mais variadas sortes. À falta, porém, de algo real a que reportar, esses artistas (que não são todos, apenas os mais populares) optam pela expressão e expansão da patetice. Dizer felicidade torna-se, destarte, coisa armadilhada. A popularidade que sem embargo (ou justamente por isso) angariam constitui-se como a motivação primordial e a justificação derradeira da sua acção.