Ronaldomania

Foi sem querer (quero dizer, não se tratou de um (não-) acto consciente e planeado) que não assisti aos infinitos directos (fio-me no que outros relatam) de Madrid a propósito da apresentação do CR9 [modelo do robot] e que, noto hoje (só hoje, estou atrasado), indignou muito boa gente. Não que não fossem previsíveis estas reacções, aliás em regra legítimas; nem que não rase o irónico que tudo isto seja, justamente, um reforço do eco mediático da criticada ronaldomania. Trata-se de matéria menos filosófica, mais elementar: senti (mais que pensar) que só não vendo estes tv shows é que lhes anulamos os efeitos nocivos (seremos afinal capazes de desenvolver "filtros" eficazes?) e que, noutro campo, só assim (não fazendo parte da audiência) os combatemos (a grelha de uma estação de televisão é, além do mais e simplificando, uma resposta aos desejos dos seus telespectadores).

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