A recomendação prometida
Eis que se anuncia a vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos. Apurou-se, garantem-nos, que é seguro . Isso basta, parece: que não seja inseguro. Sobre a lógica na gestão e precedência de recursos ou quanto à prevenção efectiva de problemas sanitários, tudo se me afigura vago. Enfim, alguma coisa se há-de ganhar na protecção destas crianças e na protecção comunitária. Olhando, porém, a variáveis como a mortalidade e a doença grave (os dois maiores ganhos que vão sendo associados à vacina) ou mesmo a propagação viral desta população, não é fácil de, de um ponto de vista não-político-partidário, seguir esta dinâmica vacinal e sobretudo as crescentes restrições cívicas associadas à não-vacinação. Queiram aliviar os mil constrangimentos à vida escolar e já não terá sido em vão. De uma maneira ou de outra, estamos próximos já da vacinação universal, bem para lá de qualquer uma das marcas que nos foram sendo apresentadas para uma pretensa imunidade de grupo. Que, apesar de termos quase 90% d...