Stock para 2023, stock antes da autorização técnica & ainda a Omicron

Acabo de ouvir na emissão da Sky News que o SNS do Reino Unido adquiriu já 114 milhões de doses junto da Pfizer e da Moderna.

Para o próximo ano e o seguinte.

Soubemos a semana passada que o governo português tem já 300 mil doses a postos para o próximo dia 20 e que tem já contratadas com a Pfizer outras 460 mil a chegar a Janeiro, destinadas todas às crianças na faixa etária dos 5 aos 11 anos.

Antes sequer de haver qualquer luz verde para a sua administração.

Ainda sobre o isolamento de toda a região sul de África em pretensa resposta à identificação de uma nova variante especialmente perigosa - é uma medida apontada por inúmeros especialistas como extemporânea e, mais do que isso, errada, com impactos seriíssimos em termos socias, económicos e mesmo civilizacionais. Não só, ao que se vai sabendo, havia já registo prévio de casos associados à Omicron fora de qualquer dos países daquela faixa sul-africana, como interditar ligações (sobretudo) aéreas é uma medida gritantemente política (por oposição a «de base científica», ou «de previsível eficácia epidemiológica») que, de resto, tem merecido uma firme rejeição das principais organizações internacionais como a OMS ou a ONU - Guterres referiu-se-lhe como um «apartheid de viagens». Esta medida acarreta ainda um outro risco: o de levar a que a comunicação pública e internacional de novas variantes seja adiada ou suspensa.



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