Negativismos I

... tudo poderia ser tão simples, mas na volta, que complicação! E não é só a confusão da coisa, é a onda ciclíca a que parece que se desenvolve. Olhando para trás, vejo os mesmos acontecimentos através de diferentes caras e vozes. Tudo muito similar, que já começa a ser previsível. Não digo que seja um vírus, mas aloja-se em nós pequenino, depois vai alastrando e ficando maior, até que nos começa a consumir desde o interior (reflectindo-se no exterior) e temos que tomar uma só decisão: temos que extrair tudo! - ou não nos curamos (curar, nunca nos curamos - nem na medicina se tem por objectivo a cura, quanto mais nisto!). E é sempre assim! Talvez seja só comigo... Mas não, não me parece que seja meu, especialmente se der uma vista de olhos à minha volta. Fazendo isso, vejo quase o que se vai passando comigo, apenas com ligeiras diferenças, principalmente a nível das reacções (ainda assim, as diferentes reacções pouco alteram no itinerário trágico da coisa; apenas fazem que se tomem diferentes caminhos até ao mesmo precipício)... Será uma questão de () escolha? Ou de (maus) comportamentos parte-a-parte? Um mix das duas coisas? Ou será sina? Ou tudo e mais alguma coisa?, ou melhor ainda!, cada caso é uma merda por razões especifícas, havendo como única característica comum: o fim trágico? Nesta altura, parece-me pertinente ponderar sobre o que é mais importante: os meios e suas razões?; o fim e suas razões? Fantástico! Dá para responder "Não" às duas perguntas; do género de "foda-se, por que raio há-de alguma dessas cenas ter importância?". O amor é engraçado.
Ou somos nós os engraçados?...

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