FPL Month 1: a fair share of good sense

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It’s remarkable how predominant the memory of the bad decisions can be. It’s as if I could recall all the 50-50 decisions I got wrong ever since pre-season and simultaneously forgot, ignored or devalued all those I actually got right. This is certainly linked to the strongly superstitious facet of my managerial self (an attribute I actually related to the game itself in my precedent text). But there’s more to it. One could even say it’s some sort of a dissatisfaction. And a dissatisfaction that is seemingly independent of objective criteria: the fact is one can have a great gameweek, largely beating the average and overscoring all the private league’s competition, and still think – “Oh, if only I benched Salah instead!...” – if that means an additional point. There’s a psychological effect to this that one should not lessen. The game is, or should be, about having fun. And such dynamic is often depressive. Using such a word - «depressive» - in the context of a mere FPL chronicle will easily sound a little harsh for many. But, as ridiculous as it may seem, let me tell you it is not. The negative impact of a gameweek perceived as bad can be really damaging (admitting it is, in itself, a difficult step). One can and should always put things into perspective in a rational and detached manner.
That said, I hereby solemnly promise that I won’t panic and furiously, bitterly push the wildcard button if my team somehow fails to hit the three-digit mark in the upcoming GW5.


Go, Joshua! Go, Harry! Make my day. I beg you...!

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Algo de errado se passa.

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Algo de errado se passa. (O quê, em rigor – de tanta coisa – nem sei bem. Mas) Digo-o com toda a sinceridade e determinação, com um arrufado sentimento de missão à mistura, como se dependesse unicamente de mim, num fardo hercúleo sobre os meus inexperientes ombros, todo o futuro da nação portuguesa: algo de errado se passa! Tenho que denunciar este crime hediondo. Tenho que trazer luz a esta sombria hecatombe, repetidamente dissimulada sob os focos de Suas Senhorias os estúdios televisivos, sob as tribunas de Suas Sumidades os nossos representantes, sob as indecentes camadas de pó-de-arroz de Suas Excelências as nossas vedetas! Ou muito me engano, ou todo este meu apreciável esforço já vem fora de tempo. Ou muito me engano, ou já nos encontramos afundados por completo no peganhento lamaçal da nossa corrupta e bafienta sociedade. Ou muito me engano, ou já é tarde de mais! Oh! e a virulenta censura a que serei sujeito e a perseguição mortal em que me verei protagonista, e o ataque rancor
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Desencontro, ou Enquanto as ervilhas cozem

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Estava decidido a escrever um texto com o título «Enquanto as ervilhas cozem». Tinha acabado de preparar o tupperware com o pequeno-almoço de amanhã, antes aquecera já o jantar do F., pusera na máquina-da-loiça as caixas da comida de hoje, dera volta à areia do gato, despejara no lixo um resto de bacalhau com broa precocemente azedado. (Ainda bem que não tinha feito – não fizera – mais nada antes, já não suportava mais um pretérito mais-que-perfeito.) Sentia-me capaz de uma dessas filosofias quotidianas que, sob a concretude dos gestos banais, descobre um substrato profundo e inspirador e belo.  Enquanto as ervilhas cozem…  Começaria assim, para situar o texto num plano paralelo ao das coisas comuns e daí elevá-lo, a princípio com candura, depois com rasgo, aos éteres da Poesia e da Arte. Começaria assim –  Enquanto as ervilhas cozem  – para sugerir uma imagem, um som de fundo, para que das palavras se desprendesse um travo de dia-a-dia que o Leitor logo identificasse, com que logo se
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