Aconteceu-me

ACONTECEU-ME arrotar dobrado. Um suco azedo assomou-me à língua. Ainda hoje, quinze anos volvidos, trago esse travo acre cravado ao fundo da boca. Puta que pariu. Escarro incessantemente, fezado de assim me ver livre do maldito desgosto. Debalde. Puta que pariu. Dobrado, arrotar aconteceu-me. Que puta pariu. Assomou-me à língua um azedo suco. Trago cravado ainda hoje esse acre travo ao fundo da boca, volvidos anos quinze. Incessantemente escarro, fezado de me ver livre do desgosto maldito assim. Debalde. Aconteceu-me dobrado. Arrotei, puta que pariu. À língua, azedo, assomou-me um suco. Hoje ainda, puta que pariu, quinzanos volvidos, trago ao fundo da boca esse travo acre cravado. Escarro, escarro, escarro, fezado, de balde, incessante, livre, maldito. Puta que incessantemente pariu. Aconteceu-me, ainda hoje, arrotar dobrado. De balde. Incessantemente, um travo acre assoma-me ao fundo da língua. Fezado de me ver livre da boca, escarro de desgosto cravado. Puta que pariu.

Mensagens populares deste blogue

Algo de errado se passa.

Desencontro, ou Enquanto as ervilhas cozem

Os números COVID-19: ou latos em excesso, ou inconsistentes, ou pouco consolidados