"Trabalhar mais e ganhar menos"

Ouça-se José Miguel Júdice (aqui), que vem juntar a sua voz ao coro dos que ultimamente têm defendido a baixa de ordenados como meio de combate à crise. Pelo meio, ainda apelida esta geração (?) de "hedonista" e fala da necessidade de "adequação" (pela diminuição de vencimentos) ao mercado capitalista. Finalmente, menciona "formação" numa lógica que eu classificaria de surreal: como se maior formação académica significasse melhores condições de emprego. Bom, é ouvir (aqui).
A redução dos ordenados é então uma medida eficaz e justa para fazer frente à crise?
Mas antes, o que é isso de «crise», como começou, quem é responsável, afecta quem, beneficia quem?

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