Sexta-feira, 13. Maio de 2011

Passam hoje nove anos sobre aquele que foi, provavelmente, o dia mais maravilhoso da minha vida até este momento. Obrigado, Rita.

Foi uma sexta-feira. Estava imenso calor. Faltámos ao trabalho juntos. Decidimos isto quando tínhamos já o hospital à vista. Regressámos ao metro a rir. Ignorámos as chamadas e mensagens da nossa chefe da altura. Almoçámos bitoque num sítiozinho abaixo da Igreja da Madalena e conversámos imenso. Subimos depois à Sé, onde nos sentámos ao lado do altar-mor e ficámos a saber que naquela casa não entra o Amor. Não parámos de subir. Teatro Romano, Portas do Sol. Corremos depois os labirintos de Alfama. Trocámos beijos e abraços. Sentámo-nos à sombra da igreja que tem uma só torre. Estivemos no Beco dos Cativos. Dalguma maneira, nunca mais de lá saímos. Despedimo-nos ao final do dia no metro, em Santa Apolónia. Foi só isto. Foi o dia mais maravilhoso da minha vida.

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