...e a assiduidade dos deputados, pelo PR.

Portuguesas e Portugueses,
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No seguimento de uma série de notícias que têm sido veiculadas pelos media nacionais a propósito da assiduidade dos Deputados da Nação, e não obstante considerar que P. algum deve interferir no normal funcionamento de qualquer órgão de soberania política, vejo-me obrigado a dedicar umas breves palavras ao assunto, para defender o seu bom-nome e o das instituições democráticas, que desde há mais de três décadas vêm mantendo o País na senda do Progresso e Desenvolvimento.
Atente-se ao seguinte: desde Março de 2005 e até à presente data, relativamente às «Presenças dos Deputados às Reuniões Plenárias»:
  • N.º total de faltas: 8386
  • N.º de faltas justificadas: 8244
  • N.º de faltas injustificadas: 142
Por si só, estes números provam que é ilegítimo, maldicente e sumamente injusto acusar os senhores Deputados de serem faltosos. Como se vê, apenas por 142 vezes não compareceram os senhores Deputados às reuniões plenárias sem que para tal tivessem uma razão forte e de acordo com o Regimento da Assembleia da República. O que, num período de 44 meses, é declaradamente diminuto - diria, até, desprezível.
Assim sendo, repudio veementemente o julgamento na praça pública de que os ditos senhores têm vindo a ser alvo nos últimos dias, por ser reaccionário, medieval e fundado em preconceitos ignobilmente difundidos pelos meios de comunicação.
Importa relembrar, em defesa da verdade e da justiça, o disposto na alínea b) do artigo 8.º do Estatuto dos Deputados.
Sem mais de momento, por bastar o ora registado, fica assim patente a minha posição perante estes acontecimentos.
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Mui respeitosamente,

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